segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

NESTE DOMINGO TEVE SHOW DO METTALICA NO MORUMBI


Muita água rolou por debaixo da ponte que o Metallica caminhou durante os 11 anos que não passou pelo Brasil. As dificuldades enfrentadas pelo grupo durante as gravações do disco "St. Anger" (2003) e documentadas no filme "Some Kind Of Monster" parecem já distante da banda que voltou ao país nesta semana com um novo show. Ao vivo e comemorado com fogos de artifício, o Metallica mostrou que sobreviveu às tempestades ao subir no palco do estádio Morumbi, em São Paulo, para tocar neste sábado (30) frente a cerca de 68 mil pessoas.

Onze anos depois, Kirk Hammett ainda é o dono dos riffs e James Hetfield tem a mesma voz forte e potente de sempre, apesar das rugas que o telão gigantesco insiste em focar. Lars Ulrich é agressivo na bateria e continua sendo o maestro do Metallica, e Robert Trujillo acompanha com competência no baixo, apesar de ainda não ser nenhum Jason Newsted ou Cliff Burton no palco.

A turnê é do disco "Death Magnetic", de 2008 e responsável por recolocar a América do Sul no mapa da banda, mas o que rege as mais de duas horas de show são mesmo os clássicos, todos lançados até 1991, quando a banda colocou nas lojas seu famoso álbum preto. "Load" (1996), "Reload" (1997) e o próprio "St. Anger", composto em um período turbulento e de reconstrução interna, foram ignorados e a ausência pouco sentida.

O início do show é aquele mesmo do DVD ao vivo "Orgulho Paixão e Glória", que recebeu disco de platina duplo pelas 60 mil cópias vendidas no Brasil: um trecho de "The Ecstasy of Gold", de Ennio Morricone, acompanhada da projeção de uma cena emblemática do faroeste "Três Homens em Conflito", de Sergio Leone, no telão. Essa é a introdução para que a banda apareça em cena trazendo os clássicos "Creeping Death" e "For Whom The Bell Tolls", ambas do segundo disco "Ride the Lightning" (1984). Daqui em diante, quase tudo muda de um show para outro.

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